sábado, 31 de julho de 2010

CARBOXITERAPIA

A carboxiterapia é um método novo em estética, mas a admnistração terapêutica do anidro carbônico (também denominado gás carbônico ou CO2) iniciou-se nos anos 30 na França.
Há grande número de publicações científicas a partir dos anos 50 sobre carboxiterapia, embora a maior parte concentre-se entre 1985 e 2002.
O tratamento da carboxiterapia utiliza o anidro-carbônico, um gás atóxico, não embólico e presente normalmente como intermediário do metabolismo celular. O CO2 puro medicinal é o mesmo utilizado em cirurgia videolaparoscopica (para promover pneumoperitoneo), histeroscopia e como contraste em arteriografias. No Brasil este gás pode ser fornecido pela A.G.A., Air Liquid e pela White Martins entre outros. O método é de fácil execução e dramaticamente melhora a aparência da celulite, através da melhora do microcírculo vascular (responsável pela "cura temporal") e do efeito lipolítico. É um tratamento rápido, confortável e efetivo na grande maioria dos pacientes.
A carboxiterapia consiste na administração subcutänea, através de injeção hipodérmica, do CO2 diretamente nas áreas afetadas. Em geral utilizam-se sesões bi-semanais, num total entre 12 e 20; novo ciclo terapëutico é normalmente realizado após 6 a 10 meses. Existe ainda na literatura aplicações realizadas pela via transcutanea, na forma de banho seco ou em água carbonada, estas tëm maior aplicação em balneareoterapia.
A carboxiterapia é efetiva em diversas patologias da área de atuação do médico esteta: celulite, flacidez cutânea, estrias e como coadjuvante na gordura localizada. Em outras especialidades é utilizado na terapêutica de arteriopatias, flebopatias, úlceras vasculares e psoríase entre outras.
Foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de pesquisa na PubMed (National Library of Medicine) Americana e em publicações Européias especializadas na área da estética.

Indicações
As principais indicalções da carboxiterapia são : arteriopatia periférica (6,12, 13), síndrome acrocianótica (8), outras patologias que apresentam alterações do microcírculo vascular, como insuficiências venosas e úlceras dos membros inferiores (11), e nos acúmulos irregulares do tecido adiposo (22,24,25), como a lipomatose múltipla simétrica (24,25) entre outras.

Ação farmacológica da carboxiterapia (mecanismo de ação)
A ação farmacológica do anidro carbonico sobre o tecido esta muito bem estabelecida e envolve vasodilatação local com conseqüente aumento do fluxo vascular e o aumento da pressão parcial de oxigênio (pO2) resultante da potencialização do efeito Bohr, ou seja há redução da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, resultando em maior quantidade deste disponível para o tecido.
Entre outros, o estudo realizado por D Aniello C (14) e cols do Departamento de Cirurgia Plástica da Universidade de Siena - Italia, demonstrou a ação da terapêutica do CO2, administrado pela via subcutânea, sobre o microcírculo vascular. Foi evidenciado vasodilatação através da videocapilaroscopia.
Hoje existem diversas sociedades como; Sociedades Italiana e Americana de Carbossiterapia (www.carbossiterapia.it) que elaboraram estudos multicentricos, comprovando o método no tratamento das arteriopatias periféricas, bem como introduziu a terapêutica em outras patologias.
Equipamento para carboxiterapia

Para uso ambulatorial é necessário um correto controle do fluxo de infusão do gás, bem como o cálculo do volume total injetado, o que pode ser conseguido com aparatologia adequada.
Um aparelho, especialmente desenvolvido para carboxiterapia, esta registrado nas normativas da Comunidade Européia desde 2002 (CE 0051). Esta definido como dispositivo medico, classe II b e apresenta padrões "standard" de qualidade aplicada e segurança. Este mesmo equipamento tem aprovação de comercialização e uso pelo F.D.A. americano como equipamento de uso mmédico ambulatorial (www.nutecint.com/carboxytherapy.html).
Na Europa seu uso e aprovado para o tratamento de patologias do sistema circulatório, incluindo-se arteriopatias obstrutivas perifericas, úlceras diabeticas e vasculares e lipodistrofia ginóide.O equipamento acima descrito denomina-se Carbomed. Este aparato permite administrar fluxos de CO2 entre 10 e 120 ml por minuto, bem como calcular o volume total injetado. Segurança do método terapêutico.
Lembramos que o gás carbônico é um metabólito normal no nosso organismo e em situações de repouso nosso corpo produz cerca de 200 ml/min do mesmo, aumentando em ate 10 vezes frente a esforços físicos intensos. O fluxo e o volume total injetados durante o tratamento encontram-se entre estes parâmetros, ou seja, habitualmente na carboxiterapia utiliza-se fluxos de infusão entre 20 e 100 ml/min e volume totais admnistrados entre 600 ml e 1 litro (28,30).
O gás e ainda amplamente utilizado em medicina para promover pneumoperitonio em cirurgias endoscópicas, onde fluxos de até1000 ml/min sao utilizados com segurança (15) e os volumes totais freqüentemente ultrapassam 10 litros, sem que haja efeitos sistemicos significativos.
Outros usos mais recentes do CO2 como contraste em angiografia atestam a segurança deste gás, demonstrando que o mesmo não é passível de promover embolia - são usados nestes procedimentos injeções intra-vasculares em "bolo" de ate 100 ml (16) e fluxos contínuos entre 20 e 30 ml/segundo (17), sem reações adversas.
Também não existe na literatura relatos de efeitos adversos ou complicações, tanto locais (14) quanto sistëmicas (7,9) da carboxiterapia - ver abaixo. Possíveis efeitos colaterais limitam-se a dor durante o tratamento, pequenos hematomas decorrentes da punção (realizada com agulha 30 G 1/2 - insulina) e sensação de crepitação no local.

Como a terapia de Carboxiterapia é executada?

É um método não cirúrgico. O dióxido de carbono (CO2) infiltrado no tecido subcutaneous através de uma agulha 30G minúscula (0.3mm no diâmetro). Do ponto da injeção, o dióxido de carbono difunde fàcilmente em tecidos adjacentes.

Como o dióxido de carbono trabalha?

A terapia de Carboxiterapia trabalha em duas maneiras complementares. Primeiramente o dióxido de carbono "mata" mecanicamente celulas de gordura, provocando uma "lise"dos adipócitos. Secondly, tem também um efeito vasodilador forte nos capilares da área injetada levando a fluxo mais grande e mais forte do sangue à área, que significa mais oxigênio. . O resultado final é menor quantidade de céluas de gordura (adipócitos) e tecido subcutaneous mais firme.
Fig. 4. Paciente 1. Aparência histological do derme antes do tratamento do CO2.




Fig. 5. Paciente 1. Após o tratamento do CO2, expessura da derme e o rearranjo de fibras cdo colágeno são mostrados.



Carboxiterapia é dolorosa?

Não. Alguns pacientes podem experimentar uma sensaçã de descolamento da pele no local da injeção. Desaparece dentro de alguns segundos. Em conseqüência da circulação aumentada, a área que cerca o local da injeção pode sentir um aumento de temperatura local por 10 a 20 minutos.

Que devo eu evitar após o tratamento com carboxiterapia?
Evite de emergir na água por 4 horas após o tratamento tal como banhos, natação, ou saunas.

Quantas sessões são necessárias?

Entre 15 e 20 sessões são necessárias para eliminar a cellulite. Idealmente devem ser realizadas e seções por semana . Isto dependerá da extensão da celulite ou gordura localizada. Cada sessão dura entre 10 a 15 minutos.

Quanto tempo os benefícios duram?

Isto depende inteiramente de você. Se você escolher seguir uma dieta saudável complementada pelo exercício regular, a celulite pode permanecer afastado por anos.

Não é o dióxido de carbono tóxico?

Não. O dióxido de carbono é produzido naturalmente pelas células em nossos corpos cada dia de nossa vida. É transportado no sangue e expulsado através dos pulmões. Em um estudo feito publicou no jornal plástico aesthetic da cirurgia, nenhum efeito colateral importantes foram ligados ao tratamento do CO2. O estudo encontrou que a terapia do CO2 é uma terapia segura com nenhum efeito colaterais relevante. Por causa de seus propriedades lipolíticas possui efeito positivo na elasticidade da pele, a terapia do CO2 pode possuir um papel útil como um complemento à lipoaspiração cirúrgica para o tratamento da irregularidade persistente da pele.

A técnica de Carboxterapia não é de exclusividade do Médico, pois nos somos profissionais reconhecidos pela a área da saúde de nível superior.


Até a presente data, não existe nenhum documento legal que nos proíba da utilização deste recurso “PRÍNCÍPIO DA LEGALIDADE LEI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”, até porque em nosso código de ética não há nenhum proibição da utilização de técnicas invasivas (agulhas) “Resolução COFFITO 10”.

Já a “Resolução COFFITO 8 e 80”, nos autorizam SIM, a trabalhar com recursos AEROTERÁPICOS, onde enquadra a CARBOXITERAPIA.

A única Proibição que é feita ao Fisioterapeuta é a realização de ato cirúrgico e a prescrição de medicamentos. Lembre-se que o CO2 Medicinal é uma substância não medicamentosa, não embólica e atóxica
Fonte: http://www.oxiline.com.br



Fonte: http://www.mutecint.com




Acupuntura na DOR Cronica ou Aguda

Dor Crônica

Dor Crônica é um processo de doença. Difere significativamente da dor aguda por ter duração maior que o curso usual de uma doença aguda ou lesão. Essa dor pode estar associada com a continuação da patologia ou pode persistir após a recuperação da doença ou lesão. Como ocorre na dor aguda, se a dor crônica for devido à doença orgânica, ela é efetivamente curada ao se tratar à desordem de base. Geralmente não é bem localizada e tende a ser maciça, dolorida, contínua ou recorrente (SMITH, 1986,VILELA FILHO, CORRÊA, 1999).
Dor crônica não é meramente uma sensação física. No componente afetivo da dor crônica, muitos pacientes demonstram irritação e ansiedade, como resultantes de algum grau de depressão. Dor crônica e concomitante depressão levam a extensivos períodos de produtividade limitada e/ou inatividade. A maioria dos pacientes demonstra um comportamento característico que inclui dificuldades no trabalho, nas atividades de vida diária, nas atividades de lazer, na função sexual, no desempenho vocacional, crise familiar levando até ao suicídio (OLIVEIRA, 2000).

Vários são os fatores que causam, perpetuam ou exacerbam a dor crônica.

Dentre eles situa-se a crença do paciente ter doença incurável, como câncer, por exemplo. Fatores neurais e somáticos também concorrem para a perpetuação de dor, mesmo após a resolução da doença; nesses se incluem danos em nervos sensoriais e contratura muscular reflexa a dor. Finalmente, múltiplas condições psicológicas como trauma emocional, abuso sexual ou uso físico, consumo não orientado de fármacos pode
exacerbar ou mesmo causar dor (BARSKY, 1999).

 Percepção Dolorosa

Para que haja a percepção dolorosa, os estímulos ambientais são transformados em potenciais de ação que são transferidos das fibras nervosas periféricas para o sistema nervoso central. Os receptores nociceptivos são representados por terminações nervosas livres. Sua atividade é modulada pela ação de substâncias químicas algiogênicas, liberadas nos tecidos em decorrência de processos inflamatórios, traumáticos ou isquêmicos. A liberação retrógrada de neurotransmissores pelas terminações nervosas livres contribui para sensibilizar os receptores nociceptivos, diretamente ou através da interação com outros elementos algiogênicos (DORETO, 1996).

Entre as substâncias algiogênicas estão incluídas: acetilcolina, prostaglandinas, histamina, serotonina, leucotrieno, substância P, tromboxana, fator de ativação plaquetária, radicais ácidos, íons potássio e colecistoquinina. Entre os neurotransmissores estão incluídas: substância P e calcitonina (DORETO, 1996).
Dor crônica de origem periférica envolve mecanismos inflamatórios ou neuropáticos. Na inflamação, há ativação de fibras aferentes C e A, com indução de reflexo axonal e liberação de substância P, neurocitonina A e peptídeo relacionado a calcitonina. Estes alteram a excitabilidade de fibras sensoriais e autonômicas simpáticas, ativando células imunitárias e liberando outras substâncias através de extravasamento plasmático. Bradicinina, citocinas (interleucinas e fator de necrose tumoral), prostaglandinas, serotonina, oxido nítrico, opióides endógenos em sítios periféricos e fator de crescimento neural participam na recepção e na transmissão de estímulos dolorosos de origem inflamatória. A dor neuropática relaciona-se à atividade anormal de canais de sódio que se acumulam em sítios de dano neural e a receptores N-metilaspartato, responsáveis por produzir hiperexcitabilidade central, além de liberação excessiva de ácido glutâmico que medeia a excitotoxicidade, preponderante sobre a ação de interneurônios inibitórios. Mediante estímulos de baixa intensidade, evoca-se sensação de intensa dor (BLOOM, 1996; VILELA FILHO, CORRÊA, 1999; BRUNO,2001).
Dor crônica de origem central provém da hiperexcitabilidade da medula espinhal e das vias de transmissão central. Nesses processos têm importância, receptores medulares N-metil-aspartato e de taquicininas, ácido glutâmico e aspartático, substância P, dinorfina (opióide endógeno) e colecistocina (BLOOM, 1996; BESSON, 1999).
Reconhecendo alterações morfológicas e neuroquímicas do sistema nervoso, encontram-se numerosos alvos em fibras sensoriais e simpáticas, medula espinal centros nervosos encefálicos para onde direcionar abordagens terapêuticas eficazes no controle da dor crônica (BESSON, 1999).
A dor é um dos maiores motivos de queixas dos pacientes, devido a forte intensidade que costuma acomete-los e, muitas vezes, a medicação consumida é impotente para deter a dor.

Felizmente a Acupuntura oferece resultados maravilhosos, diminuinto ou mesmo cessando dores muito intensas de qualquer natureza.
Isto ocorre graças ao seu poder de produzir endorfinas logo no início da sessão de Acupuntura. O paciente experimenta alívio já entre os 15 ou 20 minutos após a inserção das agulhas.
Associando-se às agulhas o uso de aparelho específico para acupuntura eletrônica consegue-se diminuir muito a dor em menos tempo, muitas vezes em cinco minutos.
Este bem estar, sem dor ou com a dor diminuida, permanece por tempo variável, dependendo de cada organismo. Existem pacientes que, após uma sessão de Acupuntura, conseguem ficar alguns dias sem dor, outros sentem o retorno da dor no dia seguinte ou mesmo após algumas horas. Esta diferença de tempo livre da dor deve-se às diferenças pessoais, ao fato do paciente estar sendo tratado já a algum tempo com Acupuntura (neste caso seu organismo aproveita melhor o efeito e retém por muito mais tempo a sensação agradável sem dor), idade, etc.
O uso de aparelhos eletrônicos modernos, conectados às agulhas e enviando estímulos semelhantes aos que nosso organismo produz, faz com que Acupuntura seja muito mais eficaz.
Para se ter uma idéia da eficácia da Acupuntura no alívio de dores, saiba que podemos fazer analgesia para quaisquer cirurgias, sem uso de medicamentos, apenas com Acupuntura.

MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUNTURA

Podemos analisar a ação da Acupuntura por duas óticas:

- Pela visão da Medicina Chinesa a Acupuntura tem resultados tão maravilhosos graças ao equilíbrio energético que a estimulação dos pontos propicia aos meridianos (canais energéticos no nosso corpo). Este estímulo energético comanda inúmeras funções do nosso organismo. Para facilitar a compreensão comparo o ato de estimular alguns pontos de Acupuntura com o fato de uma pessoa controlar a distância vários equipamentos eletro-eletrônicos da sua casa, através de acionamento de botões de comando.

Nosso corpo não funciona apenas com o fator químico - biológico, mas também com eletricidade. Esta energia eletrônica controla todas as outras funções e a Acupuntura, controlando a energia, consegue comandar as outras funções do organismo.

- Pela ótica da medicina tradicional Ocidental, explica-se que os estímulos resultam na produção de:

- substâncias que agem sobre neurotransmissores e neuromediadores, restabelecendo o bom funcionamento das funções que estavam alteradas,

- corticóides naturais (fabricados pela supra renal do próprio paciente) com grande ação anti-inflamatória,

- analgésicos internos (os efeitos da Acupuntura são iguais aos da serotonina, neuromediador produzido em nosso cérebro)

MÉTODO DE TRATAMENTO COM ACUPUNTURA

O tratamento consiste no estímulo de pontos específicos para cada caso e para cada paciente, numa média de vinte pontos por sessão. Este estímulo pode ser na introdução de agulhas, com uso de raios laser ou na eletro-acupuntura, que é a técnica mais indicada nos casos de dores muito fortes, devido a sua altíssima capacidade em bloquear a dor em poucos minutos.

A SENSAÇÃO DE DOR É MUITO DESAGRADÁVEL, ATRAPALHANDO AS ATIVIDADES NORMAIS. DORES CRÔNICAS LEVAM A DEPRESSÃO. NA REALIDADE A DOR SERVE PARA NOS AVISAR QUE ALGO ESTA ERRADO. DEVEMOS TRATAR AS CAUSAS DAS DORES, PORÉM ENQUANTO NÃO COSEGUIMOS ISSO, PODEMOS AMENIZAR AS DORES.



COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA DA EFICÁCIA DA ACUPUNTURA NA DIMINUIÇÃO DA DOR:

AGORA EXISTE COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA DA EFICÁCIA DA ACUPUNTURA COMO CALMANTE, MUITO ÚTIL NO COMBATE A DOR.

TODOS NÓS, ACUPUNTURISTAS, SABEMOS ISSO, ATRAVÉS DO TRABALHO DIÁRIO, QUE NOS RECOMPENSA COM A SATISFAÇÃO DE VER OS RESULTADOS PRÁTICOS NOS PACIENTES.

MAS AGORA EXISTE UMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA, QUE NINGUÉM PODERÁ CONTESTAR. E, BOA NOTÍCIA, FOI FEITA AQUI NO BRASIL, NA UFRPE (UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO), PELO MÉDICO , DR. EDUARDO COLE.

O EXPERIMENTO MOSTROU QUE ACUPUNTURA CHEGA A TER 72% DO EFEITO CALMANTE DO BENZODIAZEPÍNICO (VALIUM E LEXOTAN).

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

As doenças mais comuns em causar dores que não cedem com o tratamento alopático são:

- Cólica renal,

- Cólica de vesícula biliar,

- Câncer,

- Enxaqueca (cefaléias em geral),

- Etc ( a lista é muito extensa)

Não recomendo ninguém parar com o seu tratamento alopático, a acupuntura poderá ser feita em paralelo, somando seus benefícios.



terça-feira, 27 de julho de 2010

COMO ANDA SEU SONO?

      Dormir bem é um sonho de consumo para muitas pessoas. Pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que 40% da população mundial apresenta algum tipo de distúrbio ou síndromes do sono. No Brasil, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira do Sono, comprova que 43% dos brasileiros sofrem de algum tipo de insônia, ou seja, quase metade da população não descansa o corpo e mente durante o sono, permanecendo cansados e com alto grau de irritabilidade no decorrer do dia. Um sono saudável é composto por dois estágios distintos: o sono sincronizado ou NREM, concentrado na primeira parte da noite e o sono dessincronizado ou REM (do inglês, rapid eyes movement), este é dividido em quatro fases ou estágios, momento em que as ondas cerebrais são de alta freqüência e de baixa amplitude e os movimentos oculares são rápidos. É neste período que ocorre o sono dos sonhos, onde o tônus muscular está praticamente abolido. Os sonos NREM e REM alternam-se ciclicamente ao longo da noite e cada ciclo varia entre 70 e 110 minutos.
      Dormir pouco ou mal pode gerar sérias conseqüências como, por exemplo, déficit de memória, depressão, diabetes, dores difusas, propensão a doenças cardiovasculares e metabólicas tais como obesidade e diabetes, além de quadros de ansiedade. Pequenas mudanças de hábitos e ajustes no ambiente de dormir podem contribuir para conquistar aquele sono restaurador e um dia seguinte cheio de disposição.
      O sono exige: ambiente adequado com temperatura agradável, ausência de ruídos e pouca luminosidade, algumas horas antes de ir pra cama é recomendável evitar atividades estressantes e não consumir substâncias estimulantes a base de cola como chocolate, álcool e cafeína, o melhor é optar por uma alimentação leve a noite.
      O colchão e travesseiros também contribuem efetivamente para a qualidade do sono. Vale lembrar que você passa em média um terço da vida dormindo, portanto é importante estar atento aos modelos que mais atenderão às suas necessidades, já que o investimento no colchão é alto e este será seu aliado por, aproximadamente, 10 anos, tempo médio de vida útil.
      Hoje o mercado disponibiliza várias opções tecnológicas para agradar a todos os biótipos e bolsos. Mas a regra número um na compra é: experimente antes de comprar.
      O colchão não deve ser duro demais, pois dificulta o relaxamento e também não pode ser macio demais, já que desta forma não permite a sustentação adequada. O modelo ideal permite a acomodação das reentrâncias do corpo para manter a coluna reta e apoiada. É essencial respeitar também o peso e altura do individuo, e o casal deve considerar a medida média e ainda a individualidade do molejo, desta forma os movimentos de um deles na cama torna-se imperceptível para o outro, evitando o despertar desnecessário.
      Com um colchão adequado, para o sono ficar melhor ainda é preciso estar atento também à posição. ‘Em geral, o melhor jeito de dormir é na posição lateral, porque a coluna fica mais protegida e a respiração flui melhor. Esse é o melhor jeito, especialmente, para as pessoas que sofrem de refluxo gastroesofágico (queimação de estomago) e distúrbio do sono. Além disso, quando ficamos de barriga para cima, a gravidade empurra a língua e a pessoa tem mais chances de roncar ou de ter apnéia (parada respiratória)..