quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os Micróbios por trás do Câncer

Um entre cada seis tumores é provocado pelo ataque de vírus, bactérias e companhia. Investigamos como as infecções abrem brecha para a doença e quando é possível prevenir a dupla ameaça
Os micro-organismos retratados ao longo desta reportagem fazem parte de uma mesma quadrilha: após invadir o corpo humano e se reproduzir dentro dele, têm a capacidade de criar condições propícias para um câncer aparecer. Quem pensava que a atuação desses criminosos invisíveis a olho nu não representava perigo em larga escala vai se impressionar com os números colhidos por um estudo recém-publicado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, com dados de 184 países. De 12,7 milhões de novos casos da doença registrados em 2008, pelo menos 2 milhões estão intimamente associados a infecções. O inquérito ainda descobriu que, se as agressões virais ou bacterianas fossem frustradas a tempo, cerca de 1,5 milhão de vidas seriam poupadas.

"A participação das infecções no câncer ainda é subestimada, sobretudo nos países em desenvolvimento, locais mais acometidos por esse problema", analisa a epidemiologista francesa Catherine de Martel, uma das líderes do trabalho. "Enquanto na América do Norte os micro-organismos estão por trás de 3% dos tumores, na África subsaariana um terço de todos os cânceres tem origem infecciosa ", conta. Esses males apresentam, portanto, uma conexão com o grau de desenvolvimento da região — e do acesso à informação e ao meio médico.

Chama atenção outro dado coletado pelo estudo internacional: 95% dos casos de câncer ligados a infecções são protagonizados pelo HPV, a bactéria H. pylori e os vírus das hepatites B e C. Contrair um desses bichos não prediz o aparecimento de um tumor no futuro, mas, claro, aumenta consideravelmente essa probabilidade. Tudo depende do tempo que cada um dos tipinhos nefastos está ali e da propensão do hospedeiro. Há, contudo, algumas nuances que acompanham esse raciocínio. "Hoje acreditamos que não existe câncer de colo de útero sem HPV", afirma a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo. "Já a presença da H. pylori não significa necessariamente que o indivíduo terá a doença no estômago. Mas buscamos erradicar a bactéria para reduzir o risco", completa o oncologista Samuel Aguiar Júnior, do Hospital A.C. Camargo, na capital paulista.

Micro-organismos dispõem de vários meios para semear, às vezes até sem querer, o mal. Nas hepatites B e C, por exemplo, se observa um duplo estímulo pró-câncer. "Os vírus em si induzem alterações nas células do fígado que favorecem o problema, principalmente o tipo B. Além disso, a cirrose, decorrente de décadas de hepatite sem tratamento, contribui para o surgimento do tumor ali", explica o infectologista Evaldo de Araújo, do Laboratório de Hepatites Virais do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Recentemente, outro agente infeccioso foi parar em julgamento. É o citomegalovírus, bastante comum na população, mas cuja passagem ou permanência no organismo raras vezes dá sintoma. O réu é acusado de estar envolvido em tumores de glândula salivar, mas ainda não se comprovou em seres humanos se ele realmente provoca o tormento. Até o momento, o meliante carrega mais a culpa de dar força para o problema já instalado. "O processo de proliferação e disseminação do câncer se acelera na presença do vírus", explica a bióloga Maria Cristina Carlan da Silva, da Universidade Federal do ABC, na Grande São Paulo.

Outros vírus e bactérias estão sob investigação por possíveis alianças com o câncer. Uma associação explorada nos últimos anos é a da doença periodontal — que começa com uma gengivite e pode levar à perda dos dentes — com tumores na cavidade oral. "Sabemos que micro-organismos da placa bacteriana liberam compostos cancerígenos, mas ainda não foi estabelecida uma relação direta", diz Cláudio Pannuti, professor de periodontia da Universidade de São Paulo. "É comum, no entanto, flagrarmos uma higiene dental deficitária entre pacientes com câncer bucal."

Os micróbios costumam trabalhar a favor dos tumores de modo mais indireto também. Basta pensar em infecções que deprimem o sistema imune, como a do HIV. "Os soropositivos que desenvolvem aids correm maior risco de alguns tumores, como os provocados por vírus oportunistas", conta a infectologista Roberta Schiavon Nogueira, da Sociedade Paulista de Infectologia. "Daí a necessidade de detectar o HIV e entrar com o tratamento quanto antes", completa.

Até a flora intestinal, nossa coleção particular de bactérias, influenciaria a probabilidade de ter um câncer, especialmente nos confins do aparelho digestivo. "É provável que haja perfis de flora que tornam o intestino mais suscetível à doença e interfiram inclusive na resposta ao tratamento", diz Aguiar Júnior.

Conhecimento — seja fruto de pesquisas em laboratório, seja de trabalhos epidemiológicos — é crucial para esclarecer e derrubar a ponte entre infecção e câncer, bem como todos os atalhos envolvidos nessa via. Os números do último levantamento global, publicado na respeitada revista médica Lancet Oncology, reforçam a importância de ficar alerta a esse elo. "A maior parte dos tumores de origem infecciosa poderia ser prevenida com imunização e métodos de rastreamento, exigindo gastos mínimos se comparados aos dos tratamentos", avalia Catherine. Ora, não dá para menosprezar os micróbios, muito menos quando eles têm uma queda pelo câncer.

A doença em números 12,7 milhões de novos casos de câncer foram registrados no mundo em 2008
2 milhões estão associados a infecções
1,9 milhão desses tumores são detonados por HPV, hepatites B e C e pela bactéria H. pylori
Fonte: Revista Saúde. Diogo Sponchiato, com reportagem de Jaime Mitchell
 

Açúcar demais dá Mau Humor e deixa o Raciocínio Lento

Se em pequenas pitadas o alimento acalma e oferece energia, exagerar no seu consumo pode prejudicar seu cérebro.  

Obesidade e diabete — ao falarmos do impacto de abusos adocicados, é natural nos lembrarmos desses males. Acontece que, quando são criados laços fortes com duas enormes ameaças para a saúde, outras eventuais relações nefastas são muitas vezes ofuscadas. Ainda assim, o chileno Fernando Gomez-Pinilla, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, resolveu investigar um elo diferente: o de doses altas de açúcar com piripaques na massa cinzenta. "Já sabíamos que a substância interfere em mecanismos de saciedade no sistema nervoso central, disparando até compulsão alimentar. Por isso, decidimos estudar se ela também comprometeria o aprendizado e a memória", conta o neurocirurgião.

Para verificar a hipótese, Gomez-Pinilla ensinou ratos a encontrar a saída de um labirinto. Na sequência, ofereceu por seis semanas uma dieta rica em frutose, tipo de carboidrato simples presente nas frutas e em produtos industrializados por ser um adoçante forte e barato. E então, mesmo treinados, os animais tiveram dificuldade para vencer o desafio imposto pelos cientistas, sinal de que os circuitos dentro do crânio estavam sofrendo para trabalhar com tanta doçura. "A concentração de frutose utilizada foi bem elevada. Mas, se passarmos isso para seres humanos, é uma quantidade possível de ser atingida pela alimentação, principalmente ao considerarmos o crescente consumo do ingrediente no mundo", ressalta o autor do artigo. "Acho que chamamos a atenção para outro provável efeito do açúcar", arremata.

Além de observar o comportamento das cobaias, os pesquisadores analisaram a massa cinzenta delas para ver se havia algo de errado. A descoberta é que o envio de mensagens entre os neurônios realmente estava problemático. "Embora seja essencial confirmar isso em levantamentos futuros, faz sentido pensar que a ingestão de outros açúcares fora a frutose tenha o mesmo resultado, porque eles agem de maneira semelhante", afirma Ivan de Araújo, neurocientista brasileiro da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

Uma das apostas dos experts para elucidar como esses carboidratos atrapalhariam o raciocínio recai sobre a insulina. "Enquanto no resto do organismo o hormônio está mais relacionado ao processo de colocar glicose dentro das células, no cérebro ele também é neurotrófico", analisa o neurologista e geriatra Matheus Roriz Cruz, coordenador do Ambulatório de Neurogeriatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Traduzindo: essa molécula, quando em níveis ideais, promove o bom funcionamento de várias regiões do encéfalo, e em especial o hipocampo, muito ligado à memória e ao aprendizado. E daí? Daí que, ao se empanturrar com chocolate, o pâncreas produz um monte de insulina — e tudo indica que esse excesso destrambelha de alguma maneira sua atuação normal na cabeça.

"Os mecanismos exatos ainda não estão claros, porém existe a teoria de que receptores específicos do hormônio localizados nas células nervosas fiquem desregulados sob essas condições. Com isso, a substância não exerce seu papel direito", analisa Gomez-Pinilla. De forma simplista, dá para dizer que é uma espécie de resistência à insulina acima do pescoço.

Outra explicação é que a glicose, quando em taxas estratosféricas, incita a fabricação dos temidos radicais livres. Por sua vez, essas partículas nocivas danificariam a membrana que reveste os neurônios, afetando sua capacidade de emitir impulsos elétricos, o que, na prática, culmina em uma mente pouco afiada.

Agora, será que se esbaldar por um período restrito com bolachas recheadas, sorvetes e afins já causaria toda essa confusão? "O tema é controverso, mas, segundo alguns poucos estudos experimentais, sim. Uma dieta desregrada por meses, associada ao sedentarismo, complicaria a cognição temporariamente", informa, cauteloso, Roriz Cruz. "O que se sabe mesmo é que a ingestão de muitos açúcares ao longo dos anos provoca diabete, uma enfermidade que aumenta o risco de demências", destaca o nutrólogo Nelson Lucif Júnior, da Associação Brasileira de Nutrologia, em Ribeirão Preto, no interior paulista (entenda mais sobre o elo lendo abaixo O diabete e a cuca).

Contra-ataque nutritivo

Naquela pesquisa da Universidade da Califórnia, uma turma dos ratos que antes havia se entupido de refeições adocicadas depois recebeu um cardápio repleto de ômega-3, gordura encontrada em peixes de águas profundas. Acredite se quiser, os bichinhos voltaram a achar a saída do labirinto com facilidade. "Entre outras razões, esse ácido graxo constitui a membrana celular dos neurônios. Assim, atenua os efeitos dos radicais livres", declara Gomez-Pinilla.

Já as frutas, por contarem com bastante frutose, em uma primeira vista são quase como vilãs na história. "Só que, na mesa, o nutriente vem acompanhado de outras substâncias benéficas", diferencia a nutricionista Cynthia Antonaccio, diretora da Equilibrium Consultoria, na capital paulista. Entre eles, temos a vitamina C da laranja, as antocianinas do morango, o resveratrol da uva... Todos antioxidantes que neutralizam os radicais livres. Logo, o problema maior está em se encher de açúcar em si, esteja ele no brigadeiro caseiro ou em bebidas industrializadas.

A ideia não é banir o carboidrato das refeições. Até porque, dentro do limite, ele contribui para as atividades mentais. "Quando pouca glicose circula pelo corpo, há um impacto negativo sobre a cognição", reforça Lerário. Contudo, outras inúmeras opções alimentares que, pelo menos do ponto de vista fisiológico, são bem mais completas do que o pó branco também oferecem esse importante nutriente. "Mas nem ele está proibido, porque é uma fonte de prazer. Sempre digo às pessoas para o utilizarem onde realmente faça a diferença", ensina Cynthia. Em vez de adicioná-lo ao café ou para adoçar frutas, melhor esperar para se deliciar com aquele bolo de aniversário do amigo ou com a sobremesa feita pela sua mãe.

Atualmente, a recomendação é que não mais do que 10% das calorias diárias venham por meio de açúcar adicionado, embora, de novo, menos é sempre mais nesse contexto. Em uma dieta de 2 000 calorias, isso equivale a cerca de 50 gramas. Para não extrapolar, sempre fique de olho nos rótulos e, claro, atente ao que coloca em receitas de doces ou nas bebidas. Uma colher de chá cheia possui, em média, 5 gramas. Uma de sopa, 24. "Nessa conta não entram as frutas in natura, os cereais integrais e por aí vai", acrescenta Cynthia.

Ao manter suas taxas de glicose em ordem, você até melhoraria seu ânimo. "Em períodos de hipoglicemia, são ativados mecanismos de estresse. Ou seja, a pessoa fica irritada e ansiosa", adverte Araújo. Por outro lado, o excesso de açúcar no sangue também parece influenciar nesse quesito. Na Universidade Loyola, nos Estados Unidos, cientistas mediram frequentemente a glicemia de 23 mulheres por 72 horas ao mesmo tempo que as questionavam sobre seu estado de espírito. Observe o que os autores escreveram na conclusão do trabalho: "Grandes e bruscas variações nesse índice talvez estejam associadas a humores negativos". Nem precisamos falar que essas oscilações muitas vezes surgem quando colocamos guloseimas demais na boca.

"Mas devemos ressaltar que o levantamento foi realizado com voluntárias diabéticas. Não dá para saber se essa variação é resultado da alimentação ou da doença em si", contrapõe Roriz Cruz. Sem contar que o caminho poderia ser o inverso. As integrantes avaliadas, por estarem ansiosas ou mesmo deprimidas, comeriam mais besteiras e deixariam de tomar os remédios de forma adequada, o que geraria as mudanças vistas no sangue. De qualquer jeito, fica o alerta. O açúcar, de acordo com o dicionário Houaiss, pode ser brandura, suavidade e meiguice. Em largas quantidades, porém, transforma-se em algo enjoativo e até perigoso. Cabe a você defini-lo do melhor jeito para sua vida.
O diabete e a cuca Se descontrolado, ele afeta a saúde mental O excesso de glicose no sangue, característica dessa enfermidade, degenera, aos poucos, veias e artérias. "Os vasos se estreitam, inclusive os que irrigam o cérebro", diz o endocrinologista Antonio Carlos Lerário, da Universidade de São Paulo. Aí, os neurônios morrem de fome, o que culmina em quadros demenciais. Isso sem contar que o diabete tipo 2 faz subir a concentração de insulina. "A enzima que a degrada também é responsável por quebrar a proteína beta-amiloide, precursora da doença de Alzheimer", diz o neurologista Matheus Cruz. Portanto, para regular os índices do hormônio, a enzima acabaria deixando intactas as moléculas deflagradoras do apagão das lembranças.

Água com açúcar acalma?
Talvez essa seja a receita caseira mais conhecida para apaziguar o nervosismo. "Em situações de estresse, há uma demanda por glicose. Ao satisfazê-la, realmente pode surgir a sensação de tranquilidade", explica Lucif Júnior. Só não vale usar a estratégia sempre. "Caso contrário, o corpo se acostuma com o aporte extra e o benefício se esvai", esclarece Ivan de Araújo.

Tipos de doçura
Cada um dos açúcares tem suas particularidades. Veja abaixo

1 - Frutose Adoça como poucos. Por isso, faz sucesso estrondoso na indústria.
Onde está: frutas, mel, xarope de milho, bebidas industrializadas.

2 - Lactose É composto de moléculas de glicose e sacarose. Muita gente tem dificuldade para digeri-lo.
Onde está: leite e seus derivados.

3 - Sacarose
Trata-se do resultado da união entre glicose e frutose.
Onde está: os açúcares refinado, mascavo e cristal são as principais fontes.

4 - Glicose Conhecida por ser a partícula mais usada pelas células para obter energia. É um marcador para o diabete.
Onde está: frutas, açúcar de mesa
 
Fonte: Revista Saúde. Por Theo Ruprecht | design Gisele Pungan e Laura Salaberry

sábado, 25 de agosto de 2012

Novo Hormônio imita efeito Emagrecedor de Exercício Físico

Batizado de 'irisin', hormônio produzido durante atividade física poderia trazer o mesmo efeito benéfico — mas com menos suor

Um novo hormônio, que é ativado durante a atividade física, pode ser uma promessa no combate à obesidade e também às doenças que aparecem em decorrência dela, como diabetes e problemas cardiovasculares. Batizado de 'irisin', o hormônio é idêntico em camundongos e humanos e é capaz de promover uma espécie de energia que queima gordura.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A PGC1-α-dependent myokine that drives brown-fat-like development of white fat and thermogenesis

Onde foi divulgada: revista Nature

Quem fez: Pontus Bostrom e equipe

Instituição: Instituto do Câncer Dana Farber, em Boston

Resultado: A partir de testes em ratos, os pesquisadores descobriram um novo hormônio que poderia auxiliar no combate à obesidade. Ratos alimentados com uma dieta rica em gordura e que receberam o novo hormônio queimaram mais energia e tiveram o menor peso corporal quando comparados com ratos que receberam placebo.
Para chegar ao novo hormônio, os pesquisadores do Insitituto do Câncer Dana Farber, em Boston, analisaram as funções da proteína PGC1-alpha — relacionada aos benefícios dos exercícios, como a resistência à síndrome metabólica. "O hormônio traz uma mensagem do músculo para o tecido adiposo", disse o autor do estudo, Pontus Bostrom, ao site da New Scientist.
Ratos alimentados com uma dieta rica em gordura e que receberam o novo hormônio queimaram mais energia e tiveram o menor peso corporal quando comparados com ratos que receberam placebo.
Especular sobre as possibilidades de um hormônio que imita o efeito do exercício é fácil, mas explicar a sua existência é "um pouco mais complicado", afirmou Bostrom.
Como funciona - O tecido adiposo é constituído por dois tipos: gordura branca, cuja função é acumular energia no corpo; e a gordura marrom, que auxilia a queima de calorias ao gerar calor corporal.

Saiba mais

GORDURA MARROM
O tecido adiposo marrom, também chamado de gordura "boa", é abundante em recém-nascidos e em crianças até a puberdade. Sua principal função é manter a temperatura do corpo. Ao transformar a gordura corporal em calor, esse tecido libera a energia excedente, em vez de acumulá-la.
No estudo publicado neste mês pela Nature, os cientistas injetaram o novo hormônio nas células de gordura branca dos camundongos. Eles perceberam que as células se tornaram células de 'gordura bege', que poderiam ser equiparadas à gordura marrom, capazes de queimar calorias para gerar calor corporal.
Jan Nedergaard, que estuda de gordura marrom no Instituto Wenner-Gren da Universidade de Estocolmo, na Suécia, afirmou à New Scientist que o hormônio irisin "pode ser interessante para todas as questões relacionadas à obesidade."
 
Fonte: Revista Veja

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Iogurte e aveia: O Casamento Perfeito para sua Saúde

Além de agradar o paladar, a dupla turbina a fertilidade e afasta o diabete
 


Na primeira edição de 2012, publicamos uma lista com 12 alimentos que você deveria incluir com maior frequência em sua rotina. Tanto o iogurte como a aveia estavam lá. Depois, em enquete no site, foram justamente eles os preferidos dos internautas para figurarem em maior quantidade no cardápio de 2012. Sábia escolha — que, tomara, esteja sendo seguida à risca.

Rico em cálcio, proteínas e, muitas vezes, enriquecido com bactérias do bem, o iogurte tem sido responsabilizado por melhorar a fertilidade masculina, contribuir para o processo de perda de peso e fortalecer o sistema imune. No quesito superpoderes, a aveia não fica atrás. Além de ajudar a podar pneus na barriga, ela é aliada de quem precisa derrubar as taxas de colesterol e controlar os picos de glicose na circulação. Se individualmente eles já batem um bolão — você conhecerá novos estudos nos links abaixo —, faz sentido pensar que a aliança seja fonte de muita saúde e felicidade.

Fonte: Por Thaís Manarini | design Laura Salaberry | fotos Alex Silva

 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

As 4 Frutas que Eliminam Gordura

A pera está nesse time. E a laranja -- quem diria -- também. Como assim? Ela não está cheia de calorias? E o que dizer da gordurosa amêndoa -- sim, ela é outra que elimina quilos extras. Nós vamos esclarecer direitinho essa história Por CARLA CONTE

Pera
Ela tem seu mérito e não só a popular maçã - na hora de enxugar os quilos extras. Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro -- e publicada no o Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição -- mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera tem a grande vantagem de ser bem fibrosa. Concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras, que é de aproximadamente 25 gramas por dia. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.


Grapefruit e suas irmãs
Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo quando os índices estão elevados, o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Se anda difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.


Banana verde
Verdade. Nesse estágio, ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido. Dá para comer banana verde? Sim. Você encontra receitas ótimas na internet ou no livro Yes, nós temos Bananas (editora Senac), de Heloísa de Freitas Valle, uma das pioneiras no uso da fruta verde como ingrediente principal de vários pratos.


Amêndoas
Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras -- benéficas, diga-se -- é capaz de reduzir o peso. E não só ele: a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades!) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro. Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nele, a amêndoa facilita a formação de massa magra. E, quanto mais massa magra, maior a queima de gordura. Nela, o mesmíssimo amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.

Fonte : Revista Saúde

sábado, 11 de agosto de 2012

GINKIGO BILOBA: TEM PODER

Pesquisas alimentam a esperança de que a planta do Oriente previna (e ataque) tumores no ovário, na mama, no cérebro e no fígado. Com o seu extrato por perto, as células malignas se autodestroem...

Nome Científico: Ginkgo biloba L. 
Nome popular: Nogueira-do-japão
Origem: Extremo Oriente
Aspecto: As folhas se dispõem em leque e são semelhantes ao trevo. A altura da árvore pode chegar a 40 metros. O fruto lembra uma ameixa e contém uma noz que pode ser assada e comida

A ginkgo biloba foi a primeira planta a brotar após a destruição provocada pela bomba atômica na cidade de Hiroshima, no Japão
A ginkgo já é famosa por suas façanhas. O extrato obtido de suas folhas comprovadamente reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores nas pernas e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido. Por tudo isso ela arrebanhou uma vasta clientela, composta na maior parte por idosos. Mas suspeita-se que o poder dessa planta de folhas de formato de leque vá além. Estudos realizados em laboratório e com seres humanos sugerem sua capacidade de prevenir e atacar tumores — mais um importante item que se acrescenta ao seu currículo.
Uma das pesquisas que obtiveram resultados mais estrondosos foi concluída no final do ano passado. Ao todo, 1 388 mulheres foram acompanhadas por seis meses. Todas relataram tomar algum tipo de remédio fitoterápico — equinácea, ervade- são-joão, ginseng e ginkgo. As que ingeriram esta última diariamente tiveram uma incidência 60% menor de tumores de ovário. Para entender o que estava ocorrendo, os surpresos cientistas levaram a ginkgo para dentro do laboratório. Lá misturaram o extrato da planta a culturas de células de ovário cancerosas. Bastou uma pequena dose para que o crescimento delas fosse reduzido em 80%.

ESTUDO PIONEIRO

Foi a primeira vez que se vislumbrou uma relação entre a ginkgo e o combate ao câncer de ovário. "Como o nosso estudo é pioneiro, as conclusões precisam ser confirmadas por novos trabalhos", disse à SAÚDE! Daniel Cramer, diretor de Obstetrícia e Ginecologia Epidemiológica do Brigham and Women`s Hospital, ligado à Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos. "Até que outras investigações sejam feitas, acredito que mulheres com mais de 50 anos e histórico familiar de câncer de ovário deveriam considerar tomar ginkgo", diz ele.
Quando se fala em tumores em geral, o relatório de Cramer não é tão inovador assim. Mais de 50 estudos sobre ginkgo e câncer já foram catalogados. Em 2002 uma pesquisa conduzida pelo grego Vassilios Papadopoulos mostrou em laboratório e em testes clínicos que a ginkgo inibe o crescimento agressivo de tumores de mama. Também existem trabalhos sobre câncer cerebral e de fígado. "Essa já não é uma área de pesquisa em sua infância", diz Nise Yamaguchi, pesquisadora da USP e vice- presidente do Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer, em São Paulo. "Já existem muitos estudos consistentes. E com conclusões parecidas."

A maneira como a ginkgo e seus componentes agem em escala celular ainda não foi totalmente decifrada, mas há algumas hipóteses. "Talvez a planta esteja envolvida com a habilidade do organismo de causar apoptose, a morte programada de células defeituosas", diz Cramer (veja infográfico na próxima página). Outras estratégias descritas em diferentes trabalhos são sua habilidade para inibir os vasos que alimentam o câncer e sua capacidade de evitar danos ao DNA. Esses efeitos são obtidos por meio da ação de duas substâncias, os terpenóides e os bioflavonóides. Os primeiros viraram objeto de estudo mais recentemente. Os bioflavonóides, contudo, são conhecidos de longa data. Agem como antioxidantes, combatendo os radicais livres e impedindo o envelhecimento. Ambos fazem parte do mesmo extrato, o EGb 761 — matéria-prima dos comprimidos vendidos em farmácias.

O comprimido de ginkgo biloba desencadeia diversas reações que vão desde os pés até os ouvidos. Os vasos sangüíneos se dilatam e o sangue fica menos viscoso (mais "fino", como se diz). Assim, corre mais rápido, com mais facilidade, e alcança melhor os lugares mais distantes do coração. O labirinto, estrutura que pertence ao ouvido, passa a ser mais bem irrigado e oxigenado, o que ajuda a acabar com tonturas e zumbidos. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pelo raciocínio ficam mais despertas. O fluxo mais intenso também acaba com as dores nos braços e nas pernas, comuns na terceira idade. "A ginkgo produz muitos resultados e por isso divide com a ervade- são-joão o título de planta mais estudada na atualidade", afirma João Batista Calixto, professor de farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e autoridade brasileira em medicamentos fitoterápicos.

Entre todas as benesses creditadas à planta, uma passou a ser questionada recentemente. É a que se refere à contribuição da ginkgo aos pacientes com Alzheimer. "Possivelmente o benefício seja alcançado apenas se a droga for utilizada de forma preventiva, anos antes do início da doença", diz Orestes Forlenza, psiquiatra e pesquisador do Laboratório de Neurociências da Universidade de São Paulo. "Os estudos clínicos da ginkgo para o tratamento de demências não demonstraram vantagens consistentes, possivelmente porque já era tarde demais e o tamanho do efeito era muito pequeno para modificar o curso clínico", explica o pesquisador, que fez uma revisão da literatura médica sobre o assunto.

São raros os casos de efeitos colaterais advindos da ingestão de ginkgo, mas não se pode ignorá-los. O remédio possui tarja vermelha e só pode ser vendido com receita médica (a dose máxima recomendada é de 240 mg/dia). Esse cuidado existe porque, ao dilatar os vasos sangüíneos, a ginkgo pode provocar enxaqueca e aumentar a sensibilidade da pele, causando alergias. Esse problema é maior nas cápsulas de pó macerado e nas folhas para chá, vendidas em lojas de produtos naturais. Além de ter a eficiência questionada (veja o quadro na próxima página), elas possuem grandes quantidades de um ácido capaz de irritar a pele. Ao afinar o sangue, a planta também pode causar sangramentos (antes de submeter um paciente a cirurgia, os médicos costumam pedir que cesse a ingestão do comprimido). Na bula do medicamento há ainda advertências com relação a distúrbios gastrointestinas e queda de pressão arterial. "A ginkgo é uma planta segura, mas deve ser usada com cautela", resume o americano Daniel Cramer.
MORTE PROGRAMADANa presença da ginkgo, as células malignas se autodestroem
1 - PROCESSO NORMALQuando alguma célula se danifica, sofre radiação ou infecção, o organismo envia uma ordem para que ela se autodestrua. Esse processo é chamado de apoptose.
2 - CÉLULAS TUMORAIS
De vez em quando surgem células malignas que podem se multiplicar desordenadamente. O corpo manda a mesma ordem de implosão, mas elas não obedecem.
3 - COM GINKGO
Na presença da ginkgo, as células tumorais ficam menos "teimosas". Quando a
mensagem chega, a célula pode ter a membrana rompida. Os restos são comidos
por fagócitos, defensores do corpo.
O QUE JÁ SE COMPROVOU? Dos muitos benefícios atribuídos à ginkgo, alguns foram validados pela literatura científica e outros, desacreditados
ZUMBIDOS NO OUVIDO E TONTURA São os principais chamarizes da planta. Ao aumentar a circulação no labirinto, estrutura interna do ouvido, a ginkgo diminui zumbidos e melhora a sensação de equilíbrio.
DORES EM BRAÇOS E PERNAS
Os benefícios do extrato para a circulação se refletem na melhor irrigação das áreas mais distantes do coração, o que alivia as dores nos membros.
ENVELHECIMENTO
Seus bioflavonóides são antioxidantes que combatem os radicais livres e evitam danos às células, acumulados com a idade.
CÂNCER DE OVÁRIO Um estudo publicado em outubro de 2005 mostrou que a incidência desses tumores diminuiu entre 60% e 70% nas mulheres que ingeriram comprimidos com extrato de ginkgo.
CÂNCER DE MAMA
Testes preliminares em laboratórios e estudos clínicos publicados em 2002 indicaram que o extrato das folhas pode inibir a proliferação agressiva de tumores de mama.
MEMÓRIA
A Organização Mundial da Saúde considera que a ginkgo melhora a capacidade de memória e de aprendizado, mas estudos recentes começam a pôr em dúvida se o efeito persiste no longo prazo.
ALZHEIMER A ginkgo já foi aprovada em alguns países para ajudar na prevenção dessa doença. Contudo, novos testes não mostraram benefícios consistentes quando o mal já está instalado.
COMPROVADO EM TESTE CONTESTADO
ALENTO EM CHERNOBYLEm 1986 a usina nuclear de Chernobyl, na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, sofreu uma forte explosão de vapor seguida de incêndio. Mais de 200 mil pessoas tiveram de ser transferidas para evitar os efeitos da radiação. Um estudo publicado em 1995 ministrou extrato de ginkgo para 30 trabalhadores que estavam na área do acidente. Por dois meses eles tomaram três comprimidos de 40 mg. Ao final, a ginkgo reduziu os efeitos colaterais provocados pelas radiações excessivas e diminuiu o número de porções alteradas no DNA desses homens.

PRODUÇÃO GLOBAL

O extrato usado nos comprimidos viaja pelo mundo antes de chegar às prateleiras das farmácias. Em geral, as árvores são cultivadas na região de Bordeaux, na França, e na Carolina do Sul, nos Estados Unidos — tidas como as mais adequadas para o cultivo da planta. Depois de colhidas, as folhas são enviadas à Irlanda para serem extraídas. Em seguida a matéria-prima é exportada para vários países (o Brasil é um deles) onde os comprimidos são feitos e embalados.
DÁ PARA CONFIAR?
Nas farmácias brasileiras, os comprimidos de extrato de ginkgo vendidos só com receita médica competem com cápsulas de pó moído e folhas, em embalagens expostas nas prateleiras ao alcance do consumidor. Muita gente relata efeitos benéficos advindos dessas fórmulas alternativas. Mas seriam elas tão eficazes quanto os comprimidos? A resposta é não. Pesquisadores da UFSC fizeram testes para saber quanto tem de componentes do extrato EGb 761 nessas cápsulas e nas folhas da planta. Conclusão: para obter a mesma quantidade de um único comprimido de 120 mg seriam necessárias 20 cápsulas de 200 mg de pó moído. Quanto ao chá, a eficácia depende da qualidade da matéria-prima. "Mas seria preciso ingerir grande quantidade, já que os teores das substâncias ativas no chá caseiro são baixos", afirma Cláudia Simões, autora do trabalho e pesquisadora da UFSC. "A proporção ideal só é obtida com os extratos secos padronizados."
 Fonte: Revista Saúde.
Ilustração Diego Sanches produção Lívia Badan/Tenman-Ya

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

KINESIO TAPING


Kinesio TapingÉ um método de bandagem terapêutica adesiva, elástica, fina, porosa, sem medicamentos que proporciona estímulos corporal constantes para tratamento de diferentes patologias.A técnica está embasada no Conceito de Estimulação Tegumentar (CET) que permite a diferenciação da utilização desta bandagem com outros métodos similares. A bandagem terapêutica KINESIO TAPING permite sensação de suporte e estabilidade, promove analgesia e aumento do fluxo sanguíneo periférico. Importante auxílio no tratamento de diversas patologias ortopédicas, neurológicas do aparelho locomotor.
A aplicação da bandagem Kinesio Tape reduz edemas e a dor de lesões musculares. Isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem funcional promove, elevando a pele. Desta forma a circulação sanguínea e o sistema linfático fluem livremente.
Neymar, que sabe muito bem como é valiosa a boa saúde, não hesitou na escolha para tratar lesões musculares. Em vez de comprometer sua saúde e seu rendimento com medicamentos que tratam apenas os sintomas, deixam sequelas e diversos efeitos colaterais, ele seguiu as orientações de sua equipe de experts e adotou o kinesio.
Claro que não é simplesmente colar uma bandagem na área afetada. A aplicação do kinesio deve ser feita exclusivamente por profissionais qualificados que tenham frequentado um curso de capacitação para a técnica. Para sua sorte nossas profissionais de quiropraxia aqui da Aicó são super habilitadas e são as melhores pessoas para você conversar e decidir se o método é adequado para as suas necessidades.

Indicações
Quadros álgico;                    
Lesões musculares;
Alterações posturais;
Edemas locais;
Falhas posicionais articulares.
Contra-indicações
Feridas abertas;
Edemas generalizados;
Carcinomas;
Alterações cutâneas;
Tromboses.
Material utilizado
Bandagem elástica não limitante
Composta por um polímero elástico 100% algodão
Hipoalérgica Sensível ao calor                                                      
Livre de látex
É resistente a água de rápida evaporação e secagem 
Com deformação de até 40%